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Alto nível de açúcar no sangue pode elevar risco de depressão e ansiedade

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Alvaro Medina Jurado/GettyImages
Alvaro Medina Jurado/GettyImages

Altos níveis de açúcar e de triglicerídeos no sangue podem estar relacionados a um risco maior de ansiedade, depressão e transtornos relacionados ao estresse, segundo um novo estudo publicado no JAMA Network Open no início deste mês.

Para realizar o estudo, os pesquisadores analisaram dados de mais de 211 mil participantes. Eles descobriram que níveis mais elevados de açúcar e triglicerídeos, um tipo de gordura, no sangue estava associado a um risco aumentado de transtornos mentais 20 anos antes do diagnóstico psiquiátrico.

Por outro lado, a pesquisa mostrou que quem tinha níveis elevados de “colesterol bom” (HDL) no sangue apresenta menor risco de desenvolver doenças psiquiátricas, como depressão e ansiedade.

Como o estudo foi feito?

Os pesquisadores analisaram os dados de 211.200 participantes da coorte Swedish Apolipoprotein-Related Mortality Risk (AMORIS), que foram submetidos a exames de saúde ocupacional entre 1º de janeiro de 1985 e 31 de dezembro de 1996, principalmente na região de Estocolmo, na Suécia. A análise atual foi feita entre 2022 e 2023.

Os participantes não apresentavam nenhum transtorno mental no início do estudo e tiveram pelo menos uma medição dos biomarcadores metabólicos dos quais os autores do estudo atual estavam analisando. A idade média dos participantes na primeira coleta de sangue era de 42 anos.

Os pesquisadores analisaram os níveis de açúcar no sangue e uma série de biomarcadores que medem componentes relacionados à gordura, incluindo colesterol total, o colesterol “ruim” (LDL), o colesterol “bom” e triglicerídeos.

A pesquisa acompanhou os participantes por uma média de 21 anos, observando o desenvolvimento da ansiedade, depressão e transtornos relacionados ao estresse, como transtorno de estresse agudo e transtorno de estresse pós-traumático. A análise contou com covariáveis como status socioeconômico, país de nascimento, idade e estado de jejum no momento da medição do sangue, além de gênero.

Durante o período de estudo, 16.256 participantes receberam o diagnóstico de depressão, ansiedade ou transtorno relacionado ao estresse. A idade média do diagnóstico foi de 60,5 anos. Cerca de 3 mil participantes foram diagnosticados com depressão e ansiedade, ao mesmo tempo.

De acordo com o estudo, níveis mais elevados de açúcar e triglicerídeos no sangue estava associado a um risco maior para todos os três transtornos mentais, enquanto os níveis elevados de colesterol “bom” estavam associados a uma diminuição nesse risco.

Os pesquisadores também descobriram que quem tinha ansiedade, depressão ou transtornos relacionados ao estresse tinham níveis elevados de triglicerídeos, colesterol total e açúcar no sangue durante os 20 anos anteriores ao diagnóstico psiquiátrico.

Apesar das descobertas, o estudo tem limitações, como ter sido realizado em uma população específica, o que significa que os resultados podem não ser generalizáveis para outras populações. Estudos futuros são necessários para confirmar os achados desta pesquisa.

Casos de febre oropouche disparam no Brasil

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Doença é passada por animais infectados | FLÁVIO CARVALHO/WMP BRASIL/FIOCRUZ
Doença é passada por animais infectados | FLÁVIO CARVALHO/WMP BRASIL/FIOCRUZ

O número de casos de febre oropouche quadruplicaram no Brasil. Enquanto em 2023 foram registrados 832 casos da doença, o Ministério da Saúde (MS) contabilizou 3.354 apenas nas quinze primeiras semanas de 2024. Do total deste ano, 2.538 dos casos são em residentes dos Amazonas, seguidos por Rondônia (574), Acre (108), Pará (29) e Roraima (18). Fora da região Norte, Bahia (31), Mato Grosso (11) São Paulo (7) e Rio de Janeiro (6) foram os Estados com maior número de registros da doença.

De acordo com o MS, a descentralização do diagnóstico laboratorial para detecção do vírus nos Estados da região amazônica, onde a febre é considerada endêmica, é o principal motivo por trás do aumento no número de casos. A situação, contudo, é mais complexa. Enquanto locais da Amazônia têm maior disponibilidade de exames, há outras regiões do Brasil sem possibilidade de detecção, o que sugere que o número de casos de febre oropouche seja muito superior ao registrado.

Além disso, outro fator que colabora com a subnotificação é a semelhança entre os sintomas da oropouche com a dengue. Além de serem arboviroses — grupo de doenças virais transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos —, os dois quadros costumam causar dor de cabeça, nos músculos e articulações, além de náusea e diarreia.

Na análise da infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Emy Gouveia, o ritmo atípico da febre oropouche, assim como de dengue, também pode ser associado ao fenômeno El Niño e às mudanças climáticas, resultando em temperaturas elevadas e chuvas irregulares, condições ideais para a reprodução dos mosquitos transmissores e, consequentemente, disseminação da doença.

O que é a febre oropouche?

Como o nome sugere, a febre oropouche é uma doença causada pelo vírus oropouche. Transmitido aos seres humanos principalmente pela picada do Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, esse vírus foi detectado no Brasil na década de 1960 a partir de amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos Estados da região Amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Como ocorre a transmissão?

Segundo Emy, a transmissão ocorre quando um mosquito pica primeiro uma pessoa ou animal infectado e, em seguida, pica uma pessoa saudável, passando a doença para ela.

Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:

• Ciclo silvestre: nesse ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também podem carregar o vírus, mas o maruim é considerado o principal transmissor nesse ciclo.

• Ciclo urbano: já no ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O maruim também é o vetor principal, porém alguns casos também podem estar associados ao Culex quinquefasciatus, comumente encontrado em ambientes urbanos.

”A diversidade de mosquitos envolvidos na transmissão do vírus é uma das preocupações mais sérias em relação ao aumento de casos no Brasil, especialmente em regiões além da Amazônia, uma vez que a disseminação pode ocorrer de maneira mais rápida, considerando que as pessoas também são hospedeiras”, afirma Emy.

Como diferenciar a febre oropouche da dengue?

Além da diferença entre os mosquitos vetores, que, no caso da dengue, é o Aedes aegypti, as doenças se diferenciam pela evolução do quadro clínico. O paciente diagnosticado com dengue pode começar a sentir dores abdominais intensas e, no pior dos casos, pode apresentar hemorragias internas, o que não acontece na oropouche.

Uma característica específica da oropouche é a apresentação de ciclo bifásico. Geralmente, a pessoa tem febre e dores por alguns dias e eles desaparecem em seguida. Após uma semana, o quadro da doença retorna, até sumir novamente. Segundo Emy, não há casos de mortalidade pela doença. Porém, outra característica marcante é que nos casos mais graves pode haver comprometimento do sistema nervoso central, com quadros como meningite asséptica e meningoencefalite, principalmente em pacientes imunocomprometidos. Vale ressaltar também que, diferente da dengue, ainda não há imunizantes específicos para a febre oropouche.

Quais são os grupos de risco?

Segundo a infectologista do Hospital Albert Einstein, os idosos e as crianças são os principais grupos de risco da febre oropouche. No caso dos idosos, o perigo está relacionado à maior possibilidade de desidratação e presença de comorbidades. Já entre crianças, além da desidratação, a dificuldade de controlar a febre é o que amplia o risco de a doença evoluir para um quadro pior.

Como o diagnóstico é feito?

Atualmente, apenas um exame faz a identificação da doença: o RT-PCR, desenvolvido pela Fiocruz Amazonas. A coleta é por meio do sangue e o exame fica disponível nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens). Existem também testes que dizem se a pessoa tem anticorpos da doença, e que revelam infecção recente, mas são poucos disponibilizados em laboratórios.

”Geralmente, pela pouca disponibilidade de exames, eles ficam restritos às pessoas com sintomas típicos da fase aguda da doença ou que testaram negativo para dengue ou chikungunya. Além disso, quando o paciente não é da Amazônia, mas teve passagem pela região, a atenção é redobrada”, afirmou Emy.

Como é o tratamento?

Conforme a especialista, ainda não há um medicamento específico para tratar a febre oropouche. Por isso, o tratamento é de suporte. Ou seja, costumam ser administradas medicações para dor, náuseas e febre, além da indicação de hidratação e repouso. Outra diferença em relação à dengue é que a febre oropouche não possui contraindicação de medicamentos. Então, a administração de anti-inflamatórios é liberada. Mas, para isso, é essencial existir uma diferenciação do quadro clínico, já que a administração de certos medicamentos durante a dengue pode agravar a situação do paciente, ocasionando inclusive quadros hemorrágicos.

Como prevenir?

De acordo com o Ministério da Saúde, as formas de prevenção incluem:

Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível;
Usar roupas que cubram a maioria do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele, especialmente nas regiões com maior número de casos;
Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas;
Se houver casos confirmados na sua região, é recomendado seguir as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.

Como calcular o descanso semanal remunerado (DSR)

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Img: freepik
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Para quem trabalha no regime CLT, o descanso semanal remunerado é um direito e precisa acontecer. Esse benefício é mais do que fundamental para que o trabalhador recarregue suas energias e tenha um período de repouso para retomar suas atividades no dia seguinte.

E como o descanso é um momento importante na jornada do trabalhador, neste artigo, você vai se inteirar melhor sobre como funciona o SDR, quem tem direito e o principal: como é calculado na folha de pagamento.

O que é descanso semanal remunerado (DSR)?

O descanso semanal remunerado é um benefício previsto na CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) que garante ao trabalhador ao menos 01 dia de folga por semana, preferencialmente aos domingos.

O benefício é contínuo e pode ser verificado nos artigos 67 e 70 das leis trabalhistas brasileiras, além da Lei 605/1949 disposta na Constituição.

Quem tem direito a DSR?

Tem direito ao descanso remunerado todos aqueles empregados que possuem registro na CLT e que cumprem carga horária de 7 dias trabalhados.

Lembrando que, os profissionais que trabalham na modalidade PJ, não estão cobertos pelo Descanso Semanal Remunerado, e essas pausas precisam ser negociadas entre o contratante e contratado durante a negociação.

O que diz a Lei sobre o DSR?

A lei número 605/1949 diz que “todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, preferencialmente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local“.

Desta forma, o empregador se enquadra na obrigatoriedade de proporcionar período de descanso aos seus funcionários sem qualquer desconto na folha de pagamento.

Piso salarial: saiba o que diz a lei e como consultar

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Img: freepik
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O piso salarial é um direito do trabalhador que está previsto em lei. É uma forma de tentar estabelecer uma remuneração justa aos trabalhadores conforme a sua profissão e especialização.

Aqui no Brasil, além do salário mínimo ser o piso para qualquer tipo de atuação, sindicatos de profissões estabelecem acordos para que as categorias possam ter um piso salarial próprio. Neste artigo, te contamos os detalhes sobre tudo que envolve o piso salarial e o que a lei diz sobre o assunto.

O que é piso salarial?

O piso salarial é a menor remuneração possível para empregados que atuem em determinada categoria. Cada profissão tem um piso mínimo que precisa ser respeitado, e este valor pode variar de categoria para categoria.

De qualquer forma, para todas as categorias, o piso salarial deve ser igual ou superior ao valor do salário mínimo atualizado, hoje, correspondente a R$ 1.412,00.

Separamos algumas profissões como exemplo de piso salarial em 2023:

  • Professores: R$ 3.845,63
  • Enfermeiros: R$ 4.766,38
  • Metalúrgicos: R$ 3.600,00

O que diz a lei sobre piso salarial?

A CLT, Consolidação das Leis Trabalhistas, responsável por regulamentar as relações trabalhistas no Brasil, estabelece o salário mínimo como o valor de entrada para qualquer contratação, sendo proibido estabelecer contratos de trabalho neste regime que paguem menos do que o salário mínimo vigente.

Além disso, cada categoria de trabalho tem o direito de estabelecer suas convenções e reivindicar diante dos órgãos responsáveis a implementação de pisos salariais de acordo com cada uma das profissões.

Normalmente, o piso salarial é definido com base:

  • Na realidade econômica de cada profissão;
  • Na fomentação da competitividade no mercado;
  • Em denominador que possa ser cumprido e possa ser fiscalizado.

Nestes casos, o empregador tem a obrigação, por lei, de estabelecer o pagamento de salário com base no que foi definido como piso salarial da categoria que está contratando.

Qual a importância do piso salarial?

O piso salarial é importante, pois serve para balizar nacionalmente a remuneração de profissionais de um mesmo nicho.

A iniciativa pretende organizar, a partir da formação profissional dos cidadãos, um alinhamento salarial com base no desempenho de funções similares ou iguais aos dos trabalhadores de mesma categoria.

Desta forma, o profissional pode se resguardar quanto vai receber com base na sua profissão, e um acordo justo é estabelecido entre quem emprega e quem é contratado.

Como é determinado o piso salarial?

O piso salarial é determinado mediante a negociações entre trabalhadores, sindicatos e representantes das empresas.

São feitas reuniões onde cada lado apresenta suas reivindicações e, a partir de um acordo, são homologados os pisos salariais de cada categoria.

Normalmente, os ajustes são feitos a partir da inflação e possíveis mudanças econômicas que impactam de forma isolada, direta ou indiretamente a categoria.

Onde consultar o piso salarial?

Você pode consultar o piso salarial das categorias diretamente com os sindicatos que representam os trabalhadores e também a partir da divulgação anual do Ministério do Trabalho e Emprego com a lista de piso salarial de todas as categorias.

Principais pisos salariais do Brasil

Os pisos salariais mais altos do Brasil são, respectivamente:

  • Médicos especialistas – R$ 18.475.
  • Matemáticos, atuários e estatísticos – R$ 16.568.
  • Médicos gerais – R$ 11.022.

Já os mais baixos correspondem ao salário mínimo, representando o menor valor possível para legislações e acordos que estabeleçam um valor para o piso da categoria.

Doença do silicone: entenda o risco para a saúde

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Foto: Shutterstock
Foto: Shutterstock

A doença do silicone é um é uma expressão utilizada pelas pacientes com implante de silicone referente a uma série de sintomas supostamente atribuídos ao implante mamário.

Apesar de não ser uma doença, propriamente dita e ainda não haver qualquer estudo científico relacionado, há relatos de muitas mulheres que dizem ter passado por sintomas semelhantes após o implante.

De acordo com o cirurgião plástico Marcelo Takeshi Ono, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), os sintomas mais comuns são:

  • Cansaço;
  • Dores nas articulações;
  • Ansiedade;
  • Dificuldade de raciocínio;
  • Doenças autoimunes;
  • Depressão;
  • Vermelhidão na pele;
  • Dores de cabeça;
  • Alterações de peso.

“Importante lembrar que pode ser difícil diferenciar estes sintomas de quadros depressivos, sintomas de menopausa, fibromialgia, fadiga crônica devido ao estilo de vida ruim e outros problemas hormonais”, ressalta o especialista.

Qual a causa?

A suposta causa para esse problema, de acordo com o médico, seria o contato do silicone com o corpo humano. Aliás, o termo “doença do silicone” não é um termo médico. O termo técnico sugerido seria “sintomas sistêmicos associados ao silicone”.

“Importante ressaltar que a ciência ainda não consegue evidências suficientes que realmente comprovem esta associação. Mas, por outro lado, ainda também não é capaz de descartar completamente”, comenta Marcelo.

Tratamento

“O primeiro passo é ficar calma e não sair removendo o implante somente porque ouviu relato de alguém famoso que retirou”, orienta o cirurgião plástico. Como não existe um teste capaz de identificar se é o ou não o silicone o responsável pelos sintomas, primeiro é necessário descartar outras possíveis causas para seus sintomas.

Se comprovado que o silicone é, de fato, a causa do problema, é feita a remoção dos implantes mamários. Segundo o médico, não é necessário retirar a cápsula para o tratamento. “Além de não ser verdadeira, as entidades oficiais condenam a divulgação deste tipo de informação. A melhora dos sintomas ocorre com ou sem a retirada da cápsula”, diz.

“O fato prático é que uma boa parte das pacientes tem melhora temporária ou duradoura dos sintomas, uma vez descartado outras causas. O que a ciência ainda não consegue pontuar é quanto a melhora destes sintomas se deve a fatores orgânicos e quanto se deve a fatores psicológicos”, finaliza Marcelo.

Deputada federal denuncia câmeras escondidas em apartamento alugado em Brasília

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Foto: Mario Agra | Câmara dos Deputados
Foto: Mario Agra | Câmara dos Deputados

A deputada federal Dayany Bittencourt (União Brasil-CE) identificou câmeras de segurança escondidas no apartamento alugado por ela em Brasília e denunciou o caso às autoridades. A descoberta aconteceu em 28 de agosto de 2023 e foi divulgada pela parlamentar nesta quarta-feira (17/4).

“No dia 28 de agosto de 2023, foi descoberta a existência de algumas câmeras escondidas no apartamento o qual eu era inquilina, em Brasília. Uma invasão à minha privacidade e à privacidade do meu esposo, algo que nunca pensamos viver, o que transformou um espaço de segurança e conforto em um cenário de constante vigilância e medo”, diz trecho da nota divulgada pela parlamentar.

A deputada federal afirmou que o caso trouxe uma série de consequências para sua saúde emocional e mental, “resultando em traumas, sensação de vulnerabilidade constante e pânico”.

As câmeras foram encontradas nas luminárias do quarto e do banheiro da unidade em que a parlamentar estava hospedada em um hotel da área nobre da capital federal.

O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e estava em segredo de Justiça. “Continuamos lutando por justiça, para garantir que não tenhamos mais pessoas passando por esse tipo de violência e violação de seus direitos”, completou a parlamentar.

Micro franja vira tendência entre as famosas; confira inspirações

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Luísa Sonza e Kristen Stewart foram duas entre as famosas que aderiram ao estilo Reprodução/Instagram l Thomas Kronsteiner/Getty Images
Luísa Sonza e Kristen Stewart foram duas entre as famosas que aderiram ao estilo | Reprodução/Instagram l Thomas Kronsteiner/Getty Images

Também conhecida como “baby bang”, a micro franja é um dos visuais mais atemporais. O corte é marcado pelos fios que vão até a metade da testa, algo que, quando adaptado, pode se encaixar facilmente em todos os estilos de rostos.

Além de repaginar o visual entregando muita atitude, a opção é ótima para aqueles que sonham em aderir ao “movimento” das franjas, sem que os fios atrapalhem a visão e promovam certo desconforto.

Porém, assim como certas famosas, ainda há a opção de usar o visual temporariamente através de um aplique da cor de seus cabelos. Essa foi a técnica escolhida por Luísa Sonza, que surpreendeu ao aparecer com a micro franja durante sua apresentação no Billboard Women in Music 2024.

Além dela, outros nomes como Kristen Stewart, Zendaya, Olívia Rodrigo, Leighton Meester e Emma Watson foram algumas que aderiram às baby bangs.

Confira algumas inspirações:

Fóssil descoberto por criança de 11 anos é do maior réptil marinho conhecido

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Ilustração mostra como teria sido ver um par gigante de Ichthyotitan severnensis nadando há 202 milhões de anos | Gabriel Ugueto

Uma mandíbula gigante encontrada por uma dupla de pai e filha colecionadores de fósseis em uma praia de Somerset, na costa inglesa, pertenceu a uma espécie recém-descoberta que provavelmente é o maior réptil marinho já conhecido a nadar nos oceanos da Terra.

Os cientistas consideram a baleia azul, que cresce até 33,5 metros de comprimento, o maior animal já conhecido que existiu no planeta. Mas é possível que o réptil de 202 milhões de anos, conhecido como ictiossauro ou “lagarto peixe”, possa ter rivalizado em tamanho.

A mandíbula do ictiossauro, ou surangular, era um osso longo e curvo na parte superior da mandíbula inferior, logo atrás dos dentes, e media mais de 2 metros de comprimento. Os pesquisadores acreditam que a criatura, chamada Ichthyotitan severnensis, ou “lagarto peixe gigante do Severn” em latim, tinha mais de 25 metros de comprimento, o equivalente a dois ônibus urbanos.

Justin e Ruby Reynolds, que moram em Braunton, Inglaterra, recuperaram os primeiros pedaços da mandíbula em maio de 2020, enquanto procuravam fósseis na praia de Blue Anchor, Somerset. Ruby, na época com 11 anos, avistou o primeiro pedaço de osso, e então ela e seu pai encontraram pedaços adicionais juntos.

Dean Lomax, Ruby Reynolds, Justin Reynolds and Paul de la Salle (esq para a dir.) com o fóssil descoberto em 2020 | (crédito: Dean Lomax)

A descoberta notável poderia lançar mais luz sobre o papel do gigante pré-histórico na história evolutiva e no ecossistema oceânico que ele chamava de lar, de acordo com Marcello Perillo, estudante de graduação em paleobiologia evolucionária na Universidade de Bonn, na Alemanha. Ele é coautor de um novo relatório descrevendo a descoberta publicada na revista PLOS One.

Descobrindo um ictiossauro desconhecido

Animados com a ideia de que a descoberta do fóssil poderia ser significativa, os Reynolds entraram em contato com Dean Lomax, paleontólogo da Universidade de Manchester e pesquisador bolsista na Universidade de Bristol, no Reino Unido. Especialista em ictiossauros, Lomax nomeou várias espécies novas para a ciência nos últimos anos.

Intrigado pelo fóssil, Lomax contatou o colecionador de fósseis Paul de la Salle, que havia encontrado uma mandíbula gigante de ictiossauro com aparência notavelmente semelhante em maio de 2016. De la Salle descobriu a primeira mandíbula a cerca de 10 quilômetros de distância de Devon, ao longo da costa em Lilstock.

Lomax, que atuou como autor principal do novo relatório, e o coautor de la Salle haviam estudado a descoberta anterior juntos e escrito juntos um artigo em abril de 2018 sobre a descoberta, suspeitando que ela poderia pertencer a uma espécie de ictiossauro previamente desconhecida. Mas os pesquisadores precisavam de evidências adicionais, e uma segunda mandíbula quase idêntica apresentava uma oportunidade para potencialmente confirmar uma nova espécie.

“Pensar que minha descoberta em 2016 despertaria tanto interesse nessas enormes criaturas me enche de alegria”, disse de la Salle. “Quando encontrei a primeira mandíbula, sabia que era algo especial. Ter uma segunda que confirma nossas descobertas é incrível. Estou muito feliz.”

Juntando as peças, os Reynolds, Lomax, de la Salle e outros retornaram a Blue Anchor para procurar fragmentos adicionais. A equipe recuperou outras peças que se encaixavam perfeitamente, como a conclusão de um quebra-cabeça.

“Quando Ruby e eu encontramos as duas primeiras peças, ficamos muito animados, pois percebemos que se tratava de algo importante e incomum”, disse Justin Reynolds em um comunicado. “Quando encontrei a parte de trás da mandíbula, fiquei emocionado porque é uma das partes definidoras da descoberta anterior de Paul.”

Os pesquisadores remontaram a mandíbula em outubro de 2022.

“Fiquei maravilhado com a descoberta”, disse Lomax em um comunicado. “Em 2018, minha equipe (incluindo Paul de la Salle) estudou e descreveu a mandíbula gigante de Paul e esperávamos que um dia outra viesse à tona. Este novo espécime está mais completo, melhor preservado e mostra que agora temos dois desses ossos gigantes – chamados de surangular – que possuem forma e estrutura únicas. Fiquei muito animado, para dizer o mínimo.”

Reconstruindo um ictiossauro gigante

Os ossos datam do final do Período Triássico, durante uma época conhecida como Rhaetiano, quando ictiossauros nadavam nos oceanos e dinossauros reinavam na terra.

A mandíbula recém-descoberta é um espécime de melhor qualidade do que o primeiro, mostrando as características do surangular da criatura que a diferencia de outras espécies, disse Lomax.

As mandíbulas do severnensis datam de aproximadamente 13 milhões de anos após os fósseis gigantes de ictiossauros pertencentes a diferentes espécies que foram encontrados anteriormente no Canadá e na China.

Os ictiossauros, que se pareciam ligeiramente com os golfinhos modernos, apareceram pela primeira vez há cerca de 250 milhões de anos. Com o tempo, alguns deles evoluíram para ter corpos maiores e, há 202 milhões de anos, titãs do oceano como o severnensis provavelmente eram os maiores répteis marinhos.

Mas os cientistas acreditam que os ictiossauros gigantes desapareceram durante um evento de acidificação do oceano que ocorreu há cerca de 200 milhões de anos, e os ictiossauros sobreviventes nunca mais atingiram tamanhos tão gigantescos antes de desaparecerem 94 milhões de anos atrás.

Os pesquisadores enfatizaram que mais evidências são necessárias para confirmar o tamanho exato do severnensis, e eles permanecem esperançosos de que um crânio ou esqueleto completo possa ser descoberto no futuro, disse Lomax.

O coautor Perillo, da Universidade de Bonn, estudou a histologia, ou anatomia microscópica, dos ossos do ictiossauro e descobriu que o réptil provavelmente ainda estava crescendo no momento de sua morte, o que significa que um severnensis adulto pode ter sido maior que uma baleia azul.

A histologia pode revelar informações biológicas ocultas em ossos fossilizados, revelando como os animais individuais se desenvolveram e se adaptaram a estilos de vida especializados, disse ele. Por exemplo, alguns ictiossauros tinham ossos que os ajudavam a mergulhar fundo ou viver em águas rasas.

“Através da histologia, também podemos entender o quão rápido e por quanto tempo eles cresceram; no caso do (ictiossauro) não vimos sinais convincentes que indicassem uma parada de crescimento”, disse Perillo. “Isso corrobora a ideia de que, se o animal não tivesse morrido, provavelmente teria continuado ficando maior, em seus estimados 25 metros. Muito sobre esses gigantes ainda está envolto em mistério, mas fóssil por fóssil, poderemos desvendar seus segredos.”

Descobrir a história dos répteis marinhos é crucial para entender os antigos ecossistemas oceânicos porque as criaturas preenchiam vários nichos e moldaram as cadeias alimentares oceânicas, Perillo disse, criando competição e uma “espiral interminável de evolução”.

“A partir deles, podemos entender como as leis evolutivas moldaram a vida, o que levou a vida a ser o que é agora”, disse ele. “Podemos entender como as mudanças no meio ambiente afetam as comunidades ecológicas e prever desenvolvimentos ecológicos futuros em nosso ambiente atual.”

O futuro da paleontologia

A paleontóloga Mary Anning e seu irmão mais velho, Joseph, descobriram os primeiros fósseis conhecidos de ictiossauro em 1811 e 1812, décadas antes mesmo da palavra dinossauro fazer parte do nosso vocabulário. Desde então, fósseis pertencentes a mais de 100 espécies de ictiossauros foram identificados ao redor do mundo.

A descoberta feita pelos Reynolds e de la Salle será exibida em breve no Museu e Galeria de Arte de Bristol, no Reino Unido.

“Foi demais descobrir parte desse gigantesco ictiossauro. Estou muito orgulhosa de ter participado de uma descoberta científica como essa”, disse Ruby Reynolds em um comunicado.

Lomax disse que gostou de trabalhar com colecionadores de fósseis nos últimos anos porque acredita que a paleontologia é uma área científica na qual qualquer pessoa pode dar uma contribuição significativa.

“Para Ruby Reynolds, além de encontrar esse importante fóssil, ela também ajudou a nomear um tipo de réptil pré-histórico gigantesco”, disse Lomax em um e-mail. “Provavelmente não há muitos jovens de 15 anos que possam dizer isso! Talvez uma Mary Anning em formação. Mas, quer Ruby siga ou não o caminho da paleontologia ou da ciência, o importante é que ela, Justin e Paul contribuíram imensamente para a paleontologia e para nossa compreensão do mundo antigo.”

Cientistas transformam casca de banana em bioplástico para embalar alimentos

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Os filmes tiveram desempenho igual ou até melhor do que muitos bioplásticos preparados de forma semelhante, a partir de outros tipos de biomassa Mariana Franzoni/Divulgação
Os filmes tiveram desempenho igual ou até melhor do que muitos bioplásticos preparados de forma semelhante, a partir de outros tipos de biomassa | Mariana Franzoni/Divulgação

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Instrumentação e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) utilizaram casca de banana para criar filmes bioplásticos com potencial de aplicação como embalagens ativas de alimentos.

A pesquisa foi detalhada em artigo publicado no Journal of Cleaner Production. Por meio de um processo simples, com pré-tratamentos que envolvem apenas água ou uma solução ácida diluída, os pesquisadores converteram integralmente cascas de banana em filmes bioplásticos com excelentes propriedades antioxidantes, proteção contra a radiação ultravioleta (UV) e sem gerar resíduos.

Os filmes tiveram desempenho igual ou até melhor do que muitos bioplásticos preparados de forma semelhante, a partir de outros tipos de biomassa, mas por meio de outros métodos, incluindo processos mais complexos, caros e demorados, portanto, menos produtivos, para a transformação de resíduos agroalimentares.

O estudo teve apoio da FAPESP por meio do projeto “Filmes biodegradáveis a partir de subprodutos integrais do processamento de frutas”, coordenado pela pesquisadora Henriette Monteiro Cordeiro de Azeredo, da Embrapa.

A cadeia de valor da banana, em particular, gera uma quantidade significativa de subprodutos que, atualmente, são subutilizados ou descartados indevidamente, resultando em perdas e problemas ambientais. De acordo com pesquisadores brasileiros, para cada tonelada de banana processada, podem ser gerados até 417 kg de cascas.

Daí partiu a motivação dos pesquisadores de reduzir o lixo gerado pelo descarte da casca, aproveitando-a integralmente, inclusive seus inúmeros compostos bioativos, como os fenólicos, e a pectina, um importante polissacarídeo que pode ser utilizado na produção de filmes biodegradáveis.

“O aproveitamento como filme bioplástico é uma oportunidade de valorizar esse resíduo e diminuir o impacto ambiental associado ao uso de plásticos não biodegradáveis”, disse à Assessoria de Imprensa da Embrapa Instrumentação o engenheiro químico Rodrigo Duarte Silva, que desenvolveu o filme durante seu pós-doutorado com apoio da FAPESP.

Segundo Azeredo, o filme preparado em escala de laboratório, de cor amarronzada e espessura micrométrica, pode ser usado como embalagem primária de produtos propensos a reações de oxidação. Os resultados promissores obtidos experimentalmente encorajaram os pesquisadores a dar continuidade aos estudos para melhorar ainda mais algumas propriedades do filme. Entre elas, estão as de interação com a água, um desafio da pesquisa devido à alta afinidade por água das moléculas presentes na biomassa.

Além disso, os pesquisadores pretendem, em aproximadamente um ano e meio, desenvolver o filme bioplástico em escala-piloto para tornar o processo ainda mais interessante do ponto de vista industrial.

O artigo From bulk banana peels to active materials: Slipping into bioplastic films with high UV-blocking and antioxidant properties pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0959652624001562?via%3Dihub. | Mais informações: https://tinyurl.com/mesb7zt8.

Apenas 6% de CEOs são mulheres no mundo, aponta pesquisa da Deloitte

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Mulheres ocupam 23,3% dos assentos em conselhos de administração em todo o mundo. No Brasil, a representação é de 15,9% (PixelPop/Getty Images)
Mulheres ocupam 23,3% dos assentos em conselhos de administração em todo o mundo. No Brasil, a representação é de 15,9% (PixelPop/Getty Images)

Apenas 6% de CEOs são mulheres no mundo todo, segundo a 8ª edição “Women in the Boardroom”, pesquisa realizada pela Deloitte, empresa global de consultoria e auditoria. Apesar de ainda ser uma porcentagem baixa, em 2023 houve um aumento de 1% em relação ao ano anterior. “Vemos todo aumento da presença feminina na liderança como um resultado positivo, afinal, estamos avançando”, afirma Aline Vieira, sócia-líder do Delas, iniciativa de Diversidade de Gênero da Deloitte Brasil.

O estudo também mostra o avanço quando o recorte é Brasil – a representação de mulheres em cargos de CEO aumentou de 0,8% para 2,4% em 2023.

A Deloitte ouviu 18.805 empresas de 50 países. Os dados foram finalizados em 17 de março de 2023 e publicado neste mês, trazendo comparativo dos percentuais dos anos de 2018, 2021 e 2023.

Mulheres no Conselho

A pesquisa também mostra um aumento percentual ocupado por mulheres nos conselhos no mundo e no Brasil. Mulheres ocupam 23,3% dos assentos em conselhos de administração em todo o mundo – ainda que pequeno, o número representa um aumento de 3,6% desde a última edição do relatório publicada em 2022.

O Brasil, por sua vez, também apresenta um aumento no percentual de lugares ocupados por mulheres nos conselhos, passando de 8,6% em 2018 para 15,9% em 2023.

“Apesar dos avanços, neste ritmo, o levantamento indica que a equidade de gênero pode não será atingida antes de 2038”, afirma a executiva da Deloitte.

Quando o recorte é o número de mulheres como presidente de conselhos, esse ainda segue muito baixo. “Apenas 8,4% dos conselhos mundiais são presididos por mulheres e quando o recorte é Brasil, o número cai para 4,7% em 2023”, diz Vieira.

Para a executiva, o que justifica ainda esse número baixo de mulheres como CEOs e Conselheiras, é a história da mulher no mercado. “Você tem historicamente uma baixa participação de mulheres em cargos de liderança, logo existe uma dificuldade de mulheres alcançarem e se manterem nesses cargos”.

Por ser um cargo sênior, a média de idade de conselheiros, segundo o estudo, é acima dos 50 anos: média de 54 anos para as mulheres membros dos conselhos; enquanto para os homens a média é de 58 anos. Quando se trata da presidência dos conselhos, a idade média das mulheres sobe para 64 anos (ante 61 dos homens).

Quando elas chegam, elas ficam menos tempo

O prazo médio para que as mulheres fiquem como membros do conselho também aumentou, segundo o estudo, mas ainda é menor quando comparado com os homens globalmente.

“As mulheres ficam em média 4 anos como membro de conselhos, já os homens ficam 6 anos”, diz Vieira.

O olhar europeu sobre elas no conselho

A cultura de ter mais mulheres na liderança parece que faz mais sentido em países europeus. Segundo Vieira, 5 dos 6 principais países com a maior porcentagem de mulheres atuando em conselhos, de acordo com o estudo, possuem algum tipo de legislação de cotas, variando cerca de 33% (Bélgica e Holanda) a 40% (França, Noruega e Itália).

“A pesquisa até traz que algum desses países têm ação governamental, por exemplo, como cotas para as mulheres”, afirma Vieira.

Em quais setores estão as mulheres conselheiras?

Quando analisada a participação feminina em conselhos por setor, os cinco setores da economia que têm, no Brasil, mais mulheres nos conselhos são:

• Tecnologia, Mídia e Telecomunicações (19,6%);
• Saúde (18,2%);
• Bens de Consumo (16,5%);
• Manufatura (15,2%);
• Serviços Financeiros (15,1%).

Como melhorar esse cenário no Brasil?

Empresas estão adotando estratégias de diversidade e inclusão, que segundo Vieira, costumam ter um foco em equidade de gênero em cargos de liderança, o que consequentemente irão gerar futuras CEOs e conselheiros.

“Quando comparamos o Brasil com os países europeus, estamos realmente abaixo, mas acredito que estamos no caminho certo, estamos vendo melhora no resultado e o Brasil tem muitas iniciativas, o setor privado, por exemplo, está cada vez mais engajado com o tema diversidade e inclusão”, diz Vieira. “Mas sabemos que ainda existe um longo caminho a percorrer e temos que continuar a focar em iniciativas e ações para aumentar a diversidade de gênero nos conselhos de administração e o número de mulheres na liderança”.

Por Layane Serrano